07 novembro, 2006

Engarrafamento é o principal motivo dos aterros

Para se fazer um aterro numa cidade não basta apenas entregar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O motivo do empreendimento precisa ser em prol do benefício público. Geralmente são feitos aterros viários, pois o principal problema da Ilha, por exemplo, é a falta de espaço para o tráfego de carros.

A decisão da criação de aterros é unânime e realizada por apelo público, informa o secretário de obras da Capital, Aurélio Remor. O crescimento desgovernado da população causa a necessidade do aumento das estradas. O engarrafamento é o motivo que mais acusa na necessidade do aterro, segundo Aurélio. “É quando você não consegue mais ter acesso aos locais que freqüenta, não acha espaço para estacionar, o que gera desconforto”, diz Aurélio.

A falta de acesso aos locais que ficam na região dos engarrafamentos provoca a queda da economia no local. As lojas começam a perder movimento, os serviços como escolas e postos de saúde perdem o fluxo de pessoas, que procuram outra alternativa. Além do número de acidentes crescerem com o trânsito, conta o secretário.

“O aterro da Beira Mar Norte também traz o apelo da população de convívio com o mar, a cultura açoriana colocava antigamente os fundos das casas para o mar, onde jogavam lixo e esgoto. O aterro trouxe a qualidade de vida. Antes não havia calçada, não dava para pescar e o trânsito começou a ficar obstruído”, afirma Aurélio.

O secretário de obras afirma que o conforto e segurança serão conseqências do aterro da Beira-mar Continental visa integrar quem está em Coqueiros, sem precisar entrar no trânsito do bairro Estreito. “Com a Beira Mar virá o conforto, a velocidade e a segurança. Tudo isso com o mar preservado. Hoje é mau cheiro, mas o aterro está sepultando o esgoto”, revela o engenheiro Aurélio Remor.

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